quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sequestrador processa reféns que o fizeram dormir vendo Patch Adams

Patch Adams, o médico que utiliza o humor no tratamento de pacientes e ganhou um filme em sua homenagem em 1998, estrelado por Robin Williams, continua salvando vidas nos EUA.
Em 12 de setembro de 2009, Jesse Dimmick, acusado de homicídio no Estado do Colorado, fugia da polícia em Topeka, no Kansas, quando a van roubada que ele dirigia teve seus pneus furados. Dimmick se refugiou na casa de Jared e Lindsay Rowley. Ameaçados por uma faca, o casal disse ao jornal The Topeka Capital que ganhou a confiança de Dimmick ao lhe oferecer salgadinho Cheetos e refrigerante Dr. Pepper. Os três se sentaram no sofá para assistir a Patch Adams - O Amor é Contagioso e Dimmick adormeceu durante o filme. Os Rowley fugiram e chamaram a polícia.
O caso voltou a ser notícia nos EUA porque Dimmick - condenado em maio de 2010 a dez anos e 11 meses de prisão por quatro crimes, incluindo dois sequestros - está processando o casal por "quebra de contrato". Na ação, ele alega que ao entrar na casa dos Rowley "eu disse que estava sendo perseguido por uma pessoa, ou pessoas, que pareciam ser policiais tentando me matar". "Pedi que os Rowleys me escondesse por temer por minha vida. Ofereci a eles uma quantidade não especificada de dinheiro, e ao aceitar eles criaram, assim, um contrato oral legal."
A ação de Dimmick, aberta em 21 de outubro deste ano, é uma resposta a um processo do casal de setembro, que pede US$ 75 mil por invasão de propriedade e tortura. Dimmick diz que não ameaçou os reféns com uma faca. Já o advogado do casal nega que eles tenham aceito um "contrato oral" - o que seria ilegal, já que é proibido nos EUA esconder um fugitivo da justiça.Fonte:Omelete